quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Life without internet


Ainda são possíveis momentos unplugged – independentemente dos wireless - nas nossas vidas. Em férias, sobretudo quando a lonjura nos desprende de casa e a vida se faz de calmaria, descoberta e lazer pleno, a civilização (ou aquilo que entendemos que isso seja ou possa ser) pode muito bem ser dispensada. Foi o que me fez sentir a insularidade de uma viagem de férias, onde na aparência, tudo nos parece um lugar distante, como se só existíssemos nós, os nossos e as ondas do mar.

O mundo até poderia ter acabado. A televisão do quarto de hotel nem sequer funcionava em perfeitas condições, logo, foi dispensável… a não ser que jogasse o Benfica! Confesso: não resisti e conectei-me para saber se nos bateríamos vitoriosos em Guimarães e em Poltava. Mas, em férias, e num local onde nem sequer chegam jornais, tudo o resto se tornou dispensável. Telemóvel desligado e apenas dois ou três contactos com casa para saber se tudo ia correndo pelo melhor. O que interessa é amar e desfrutar. Nada mais.

Mas, que jeito dá um ar condicionado num país tropical. E um frigorifico de mini-bar. E um telefone de recepção de hotel para chamar um táxi que nos leve a qualquer lugar fantástico. Não podemos viver sem isso, ou já não sabemos porque estamos impregnados de conforto por dentro e por fora. Ali está um computador com ligação à internet. É inevitável! Mas resisto; para quê corromper minutos de paz a ler mensagens de e-mail ou facebook dos amigos. Haverá tempo para tudo isso ao regressar. E blogues, e teclados de computador tilintando… Nem pensar. Resisti!

Doces férias, doces tempos. Ó gloriosa solidão (ou quase) de civilização na sombra dos dias.

Foto: FB

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