Cidade debruçada no rio que corre e se mistura com o sal do mar. Porto de chegada, porto de partida, porto de chegada... Sempre tu, terra de marinheiros e marialvas que irrompem das águas e galgam colinas.
A tua luz branca do sol reflectido nas calçadas a abraçar os calorosos edifícios. O teu buliço a roçar o caos e as noites tranquilas dos lares antigos onde os velhos adormecem tão sós.
Minha Lisboa. Cidade que me viste nascer e crescer. Como te amo, como te odeio. Como me sinto livre ao partir das tuas amarras profundas fundeadas no Tejo e te desejo quando lá de longe te sonho no sossego da distância.
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